Título do Projeto de Pesquisa:
A violência intrafamiliar: um fenômeno interdisciplinar
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Linha de Pesquisa em que se insere o projeto:
Efetividade dos direitos fundamentais
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Objetivos do projeto
Este projeto visa o desenvolvimento de pesquisa relacionado à família e às crianças e adolescentes em contextos de violência doméstica e intrafamiliar. Será realizado um levantamento de dados com o objetivo de mapear os processos de casos denunciados de violência doméstica ou intrafamiliar ajuizados pelas Promotorias Especializadas em Família e na Infância e na Juventude de Porto Alegre – Ministério Público Estadual do Rio Grande do Sul – no período entre 1996 e 2006. Através desse levantamento, procurar-se-á examinar, em um primeiro momento, os aspectos caracteriológicos do perfil da vítima e do agressor, o tipo de famílias que vivenciam violência, bem como as instituições que constituem a rede de encaminhamento dos casos na cidade de Porto Alegre. Em um segundo momento, buscar-se-á criar propostas de intervenção junto aos diferentes profissionais que trabalham com a violência doméstica ou intrafamiliar, de modo a desenvolver uma abordagem interdisciplinar no combate contra a violência, além da criação de um Centro de Referência em Atendimento Psicológico a Vítimas de Violência Intrafamiliar na Faculdade do Ministério Público.
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9 comentários:
Muito boa iniciativa de divulgação.
Gostaria de saber se a proposta de criação do centro de referência para atendimento psicológico (nos objetivos do projeto) agrega todas as pessoas em situação de violência (o que incluiria também o agressor). Como seria esse acompanhamento (fluxo).
Parabéns ao grupo!!!
Prezada Milena
A idéia é sim agregar tanto vítima como agressor, nos casos de violência intrafamiliar não há como ignorar qualquer dos sujeitos e sim buscarmos um trabalho com ambos. Como irá funcionar esse acompanhamento e todo o centro de atendimento é algo que pretendermos descobrir através da pesquisa de campo. A partir da pesquisa ´se buscará a melhor forma de atender tanto agrssor como vítima.
Agradecemos a visita ao blog! Qualquer dúvida ou sugestão entre em contato conosco email: violenciaintrafamiliarfmp@gmail.com
Interessante e louvável a criação do Grupo de Estudos e Pesquisa, pela Fundação Escola do MP Estadual.
O que eu tenho visto e presenciado de violência contra crianças pelas
ruas, shoppings centers, praças.
Até na praia, onde adultos e crianças costumam estar mais relaxados, assisti a horrores neste verão.
Minha sensação, nesses lamentáveis episódios de violência, sempre é de tristeza, pesar, frustração...
Quase não dá pra gente "se meter",
pra não apanhar junto, né mesmo?
- Penso que vale a pena serem apostadas todas as fichas contra a Violência Intrafamiliar, porque se desdobra em retorno a toda à sociedade.Basta de violência, mormente contra crianças, adolescentes e mulheres.
Vida longa ao Grupo!
Prezada Natália,
Em primeiro lugar, pedimos perdão pela resposta tão morosa. Estivemos e estamos bastante envolvidos com o parte de configuração dos estudos e então muitas vezes deixamos de lado algumas também prioridades!
Quanto ao seu relato, concordamos em gênero, número e grau!!! A violência está escancarada, não tem mais aquele caráter de segredo e provém da deficiência de formação e preparação dos que DEVERIAM dar o exemplo aos seus filhos. Entendemos que isso seja um processo, longo e demorado e que requer muita paciência. O próprio governo tem tentativas promissoras de combate e prevenção à violência, o que é louvável, mas essa "idelogia" deve entrar na mente das pessoas de forma efetiva para que se tenha um resultado próspero! Contamos com a sua colaboração e agradecemos antecipadamente críticas, sugestões e elogios também!!! Obrigada pelo contato, abraços!!!
violencia psicológica denunciada pela própria criança é levado em consideração?
Parabéns ao grupo
São Francisco do sul.
Prezada Roseli,respondendo ao seu questionamento, entendemos que a violência psicológica é considerada uma das formas de violência prevista na lei 11.340/06(Lei Maria da Penha)artigo 7°, inciso II, é uma das formas mais difíceis de ser constatada, uma vez que não deixa indícios ou provas visíveis. Assim, a violência psicológica contra a criança deve ser levada em conta por diferentes profissionais que a assistem. É na escola, no posto de saúde, na comunidade, entre outros lugares, que os profissionais atentos podem auxiliar a criança, notificando o Conselho Tutelar. A denúncia feita pela própria criança deve, portanto, também ser considerada, uma vez que havendo a suspeita, a investigação deve ser feita. É através dessa ação que estaremos protegendo os Direitos da Criança.
Colocamo-nos também a disposição pelo email violenciaintrafamiliarfmp@gmail.com
Abraços!
Parabéns pela iniciativa.
Sou professor de Jornalismo da Universidade Federal do Pampa, em São Borja, e ministro a disciplina Educação, Mídia e Violência contra segmentos vulneráveis, no curso de Pós-Graduação em Violência Intrafamiliar (especialização). Tenho interesse por abordagens que façam relação com as representações que a mídia promove sobre a violência intrafamiliar. Se o grupo puder me indicar algo, agradeço.
Bons estudos,
Prof.Dr. Miro Bacin
Unipampa-São Borja
Trabalho em uma Casa de Acolhimento Institucional e os parabenizo pela iniciativa. Percebo a falta de politicas públicas voltadas ao apoio psicológico.
Um abraço!
Bom dia.
Sou aluna do 8°P de direito da Universidade de Rio Verde - Go, estou começando a fazer meu projeto de pesquisa e meu tema é sobre "Violência sexual Intrafamiliar, os caminhos da prevenção, proteção e da Responsabilidade", estou a procura de materiais e pesquisas para que eu possa aprofundar sobre o tema, se vocês puderem me enviar algum desses tipo,pois percebi que a pesquisas realizadas por vocês é excelente, agradeço, no aguardo.mary_symon@hotmail.com
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